Pessoa revisitado (capa dura)

Eduardo Lourenço

Ensaísta entre os maiores da língua portuguesa, Lourenço revisita a obra de Fernando Pessoa com uma visão plena e iluminada, e nos oferece a chave para acedermos ao universo dos heterônimos pessoanos. Há livros que são pórticos, e este é um deles. Quem abre Pessoa revisitado está a entrar no universo pessoano por um dos mais notáveis limiares, e vai ficar preso nesse universo durante muitos anos. As considerações de índole nietzschiana “pouco ou nada intempestivas” dos grandes ensaístas – e Eduardo Lourenço é o maior da língua portuguesa – ficam guardadas na memória e acompanham a (re)leitura dos grandes autores. “Não temos nem queremos outro guia que o próprio Pessoa”, escreve Lourenço, que no entanto não desiste, e ainda bem, da exegese poética. Depois de se ler este ensaísta, brilham com outra luz as negações pessoanas e o suposto niilismo do autor da “Tabacaria”, ficam iluminados Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos, e ainda o Fausto ou o Livro do desassossego. Lourenço sempre se interessou pe as “audácias fictícias de Eros” (de um Eros “extático”), pelo lugar de Whitman na obra pessoana, pelo anúncio de um “Supra-Camões” e por outras “mensagens”. Lembro-me de ler Pessoa revisitado como quem descobre algumas chaves da poesia moderna. Pessoa, afirma Lourenço, “é no mais simples sentido da expressão um marginal, um habitante do deserto que cresce quando as ilusões que permitem viver naufragam”. Lourenço oferece-nos uma visão de Pessoa que em quase nenhum outro crítico é tão plena. —Jerónimo Pizarro

 

FICHA TÉCNICA

Gênero Ensaios literários
Páginas 272 páginas
Formato 14 x 20,5 x 2,6 cm
ISBN 978-85-65500-34-0
Lançamento 01 de dezembro de 2017

R$119,00


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Ensaísta entre os maiores da língua portuguesa, Lourenço revisita a obra de Fernando Pessoa com uma visão plena e iluminada, e nos oferece a chave para acedermos ao universo dos heterônimos pessoanos. Há livros que são pórticos, e este é um deles. Quem abre Pessoa revisitado está a entrar no universo pessoano por um dos mais notáveis limiares, e vai ficar preso nesse universo durante muitos anos. As considerações de índole nietzschiana “pouco ou nada intempestivas” dos grandes ensaístas – e Eduardo Lourenço é o maior da língua portuguesa – ficam guardadas na memória e acompanham a (re)leitura dos grandes autores. “Não temos nem queremos outro guia que o próprio Pessoa”, escreve Lourenço, que no entanto não desiste, e ainda bem, da exegese poética. Depois de se ler este ensaísta, brilham com outra luz as negações pessoanas e o suposto niilismo do autor da “Tabacaria”, ficam iluminados Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos, e ainda o Fausto ou o Livro do desassossego. Lourenço sempre se interessou pe as “audácias fictícias de Eros” (de um Eros “extático”), pelo lugar de Whitman na obra pessoana, pelo anúncio de um “Supra-Camões” e por outras “mensagens”. Lembro-me de ler Pessoa revisitado como quem descobre algumas chaves da poesia moderna. Pessoa, afirma Lourenço, “é no mais simples sentido da expressão um marginal, um habitante do deserto que cresce quando as ilusões que permitem viver naufragam”. Lourenço oferece-nos uma visão de Pessoa que em quase nenhum outro crítico é tão plena. —Jerónimo Pizarro

 

FICHA TÉCNICA

Gênero Ensaios literários
Páginas 272 páginas
Formato 14 x 20,5 x 2,6 cm
ISBN 978-85-65500-34-0
Lançamento 01 de dezembro de 2017